
Concepção e direção: O grupo
Artistas palhaças: Railane Raio, Tércia Maria, Talita do Monte e Suzy Alves.

Marias da Terra – As palhaças agricultoras é um espetáculo de palhaçaria inspirado nas mulheres do campo. Com personalidades distintas, as palhaças, trazem, por meio da música, do riso e do improviso, histórias que celebram os saberes da terra, a cultura nordestina e a força feminina rural. Com humor e afeto, convidam o público à reflexão: “Riso é reza!”.

Coletivo piauiense independente, formado por mulheres unidas na democratização do acesso à arte, ao direito, enfrentamento ao racismo e às diversas formas de violências contra as mulheres através da palhaçaria e do teatro. Acredita na arte como uma ferramenta político-pedagógica transformadora e formadora, tem como filosofia o dizer "Riso é Reza". Já participou do Cabaré das Rachas, no Palco Giratório-SESC, duas edições do Circena - Residência Artística - SESC, Mostra de Teatro de Bonecos do Piauí, Trisca Festival de Arte com Crianças-PI, XI FLOR - Feira Literária de Oeiras, diversas feiras da agricultura familiar entre outros.Inspirado no Teatro Experimental do Negro (TEN) de Abdias do Nascimento, o Circo Experimental Negro (CEN) atua entre o circo, a dança e o pensamento afrocentrado. Fundado a partir do rompimento com a Rede Circo do Mundo, o grupo realiza ações pedagógicas e artísticas que combatem o racismo e promovem o protagonismo negro no espaço circense. Com base na filosofia Sankofa, o CEN pesquisa estéticas afro-diaspóricas, promove formações antirracistas, apresentações em escolas públicas e ações comunitárias em Recife e região metropolitana. Destaque para a mostra DNA Afro, que celebra a cultura negra em diálogo com linguagens como Hip Hop, maracatu e afoxé. O CEN é corpo, memória, arte e reexistência.
Com um percurso que une arte, educação e identidade, o espetáculo amadureceu no âmbito do projeto de pesquisa “Cultura Negra e Circo – Uma investigação em busca da estética negra contemporânea”. Desde então, o CEN já passou por escolas, universidades e centros culturais, compartilhando práticas formativas e reflexões sobre a negritude no circo.